segunda-feira, 8 de abril de 2013

Escritos do Sarau da Bilbio

Gostou do Sarau do Biblio? Para mantermos o clima de poesia, música, teatro... organizamos o material que os bibliopoetas apresentaram no segundo sarau. 

Aproveite e Penetre "surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos e adentre no reino das palavras" Carlos Drummond de Andrade

Escritos do Sarau da Bilbio

domingo, 17 de fevereiro de 2013

SARAU DA BIBLIO 2013

A edição 2013 do Sarau da biblio está chegando!!!

Será durante a Semana de Recepção ao Bixos.

Traga seus poemas, fotografias, ilustrações, músicas. Participe!!!!

Para mais informações, envie um e-mail para saraudabiblio@gmail.com

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012



"Sobre o ombro de gigantes"


"(...) vou escrevendo meus versos sem querer,
Como se escrever não fosse uma coisa feita de gestos,
Como se escrever não fosse uma coisa que me acontece...
como dar-me o sol de fora" (XLVI, Alberto Caieiro FP)



Posso, sem armar, revoltar-me?
Pergunta o poeta ('A flor e a náusea', Drummond)
Nos armaremos hoje de palavras
Viemos aqui cumprir a função da poesia
Que é salvar o idioma da esclerose (Manoel de Barros) ....
quem sabe o mundo também

Na tentativa da guerrilha poética,
o Sarau da Biblio volta nessa segunda edição
Lutando contra a imobilidade do coque,
que no conjunto dos óculos, inertes,
nada mudam a sociedade (Vagner Rodolfo)
Esperamos semear semelhantes empreitadas,
Estimular nada sorrateiras noites poetadas
Bem vindos a injetar insanidade nos verbos
Transmitindo aos nomes (os) seus delírios (Manoel de Barros)
Sendo grande, sendo inteiro ('Ser grande', Ricardo Reis- FP)
E juntos, coletivamente,
sendo o milagre quando somos nós (Abrapira, Chaiss)
Garanto que hoje, no CBD, uma flor nasceu! ('A flor e a náusea', Drummond)"


(por Patrícia Pimenta)


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Poema da Biblioteca

Autor: Silas Corrêa Leite

Sou cheia de cavidades, conteúdos, somas
Tábuas paralelas, segurando sonhos
Sou alta, larga, profunda – com glórias
Carrego das vidas, todas as histórias

Sou aquela que registra a própria civilização
Sou mais importante do que o pão
Sou forte, plena cortejada e vaidosa
Sou cheia de luz, em verso e prosa

Tenho brilho por ter romance de alguém
Sou altamente cultural também
Sou a que guarda os tesouros da terra
O Reino das palavras, na Paz e na guerra

Sou a que só se desfaz por acidente
Por incêndio - ou demente
Tenho páginas de rostos no meu Ser
Em belo acervo de aventura e prazer

Sou a que é certa por linhas certas
O mundo mágico dos Poetas
Sou a maravilhosa biblioteca
Reino da fantasia para mentes abertas

Fonte: http://maryalcantaras.wordpress.com/2007/04/09/poema-da-biblioteca/
 
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