quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
"Sobre o ombro de gigantes"
"(...) vou escrevendo meus versos sem querer,
Como se escrever não fosse uma coisa feita de gestos,
Como se escrever não fosse uma coisa que me acontece...
como dar-me o sol de fora" (XLVI, Alberto Caieiro FP)
Posso, sem armar, revoltar-me?
Pergunta o poeta ('A flor e a náusea', Drummond)
Nos armaremos hoje de palavras
Viemos aqui cumprir a função da poesia
Que é salvar o idioma da esclerose (Manoel de Barros) ....
quem sabe o mundo também
Na tentativa da guerrilha poética,
o Sarau da Biblio volta nessa segunda edição
Lutando contra a imobilidade do coque,
que no conjunto dos óculos, inertes,
nada mudam a sociedade (Vagner Rodolfo)
Esperamos semear semelhantes empreitadas,
Estimular nada sorrateiras noites poetadas
Bem vindos a injetar insanidade nos verbos
Transmitindo aos nomes (os) seus delírios (Manoel de Barros)
Sendo grande, sendo inteiro ('Ser grande', Ricardo Reis- FP)
E juntos, coletivamente,
sendo o milagre quando somos nós (Abrapira, Chaiss)
Garanto que hoje, no CBD, uma flor nasceu! ('A flor e a náusea', Drummond)"
(por Patrícia Pimenta)
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Poema da Biblioteca
Autor: Silas Corrêa Leite
Sou cheia de cavidades, conteúdos, somas
Tábuas paralelas, segurando sonhos
Sou alta, larga, profunda – com glórias
Carrego das vidas, todas as histórias
Sou aquela que registra a própria civilização
Sou mais importante do que o pão
Sou forte, plena cortejada e vaidosa
Sou cheia de luz, em verso e prosa
Tenho brilho por ter romance de alguém
Sou altamente cultural também
Sou a que guarda os tesouros da terra
O Reino das palavras, na Paz e na guerra
Sou a que só se desfaz por acidente
Por incêndio - ou demente
Tenho páginas de rostos no meu Ser
Em belo acervo de aventura e prazer
Sou a que é certa por linhas certas
O mundo mágico dos Poetas
Sou a maravilhosa biblioteca
Reino da fantasia para mentes abertas
Fonte: http://maryalcantaras.wordpress.com/2007/04/09/poema-da-biblioteca/
Sou cheia de cavidades, conteúdos, somas
Tábuas paralelas, segurando sonhos
Sou alta, larga, profunda – com glórias
Carrego das vidas, todas as histórias
Sou aquela que registra a própria civilização
Sou mais importante do que o pão
Sou forte, plena cortejada e vaidosa
Sou cheia de luz, em verso e prosa
Tenho brilho por ter romance de alguém
Sou altamente cultural também
Sou a que guarda os tesouros da terra
O Reino das palavras, na Paz e na guerra
Sou a que só se desfaz por acidente
Por incêndio - ou demente
Tenho páginas de rostos no meu Ser
Em belo acervo de aventura e prazer
Sou a que é certa por linhas certas
O mundo mágico dos Poetas
Sou a maravilhosa biblioteca
Reino da fantasia para mentes abertas
Fonte: http://maryalcantaras.wordpress.com/2007/04/09/poema-da-biblioteca/
Assinar:
Postagens (Atom)